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Os riscos da exposição à sílica

Analytics Brasil      quarta-feira, 19 de julho de 2017

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Os riscos da exposição à sílica

A longa exposição a quantidades consideráveis de sílica podem causar no trabalhador a doença denominada silicose. A doença é irreversível e atinge um grande número de trabalhadores pelo mundo. Pensando nisto, trouxemos tudo sobre a exposição ocupacional à sílica, prevenção e malefícios.

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O que é?

A sílica, também denominada de 'dióxido de silício', é um óxido de metal do grupo 6 que encontra-se na textura cristalina ou na forma de sílica amorfa (estrutura que não têm ordenação espacial a longa distância, como os sólidos regulares). A sílica cristalina é considerada quimicamente como o 2ª mineral mais comum na crosta terrestre, sendo um componente encontrado em areias, rochas e de alguns minérios. A sílica também é uma das matérias-prima para fabricação de vidro, louças, etc. A sílica é encontrada em diversas rochas e usada amplamente na indústria de base. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) demonima a sílica como sendo um material cancerígeno pertencente ao Grupo 1, ou seja, com alto teor cancerígeno para pessoas e animais. A poeira de sílica é encontrada quando ocorrem cortes, serragens, polimentos, o ato de moer, esmagamentos e todo ato de divisão de sílica cristalina (quartzo e cristobalita) como a areia, concreto, certos minérios e rochas, jateamento de areia e transferência ou manejo de certos materiais em forma de pó.

Silicose

A silicose é uma doença pulmonar crônica e incurável, causada pela inalação de poeira contendo partículas finas de sílica livre e cristalina. A evolução é progressiva e irreversível, podendo incapacitar a pessoa para o trabalho ou causar a morte. A silicose também aumenta as chances de o paciente desenvolver a tuberculose. 

A silicose é uma doença ocupacional, ou seja, ligada ao tipo de trabalho que a pessoa realiza, sendo considerada uma pneumoconiose. Estima-se que no Brasil mais de 6 milhões de trabalhadores estejam expostos à sílica, sendo 4 milhões na construção civil, 500 mil na mineração e no garimpo e mais de 2 milhões nas indústrias de transformação de minerais, metalurgia, química, de borracha, cerâmicas e de vidro. 

Tipos de Silicose

Silicose crônica simples: é a forma mais comum de silicose, resultante da exposição a pequenas quantidades de sílica por mais de 20 anos. Os pulmões incham e a pessoa pode apresentar linfonodos no peito. O principal sintoma é a dificuldade em respirar.

Silicose acelerada: acontece quando a pessoa é exposta a quantidades maiores de sílica cristalina em um período mais curto, que pode ser de 5 a 15 anos. A diferença da forma crônica simples é que os sintomas surgem de maneira mais repentina.

Silicose aguda: ocorre quando a pessoa é exposta a grande quantidade de sílica cristalina em um curto espaço de tempo. Os pulmões inflamam e podem encher de líquido, causando além da dificuldade em respirar, dores e níveis baixos de oxigênio no sangue.

Além da divisão em tipos, a silicose pode acarretar a fibrose massiva progressiva, que além de destruir as estruturas pulmonares, gera cicatrizes nos pulmões. Pode ocorrer tanto na forma simples quanto na acelerada.

Sinais e Sintomas da Silicose

O primeiro sinal da silicose é a dificuldade em respirar. A pessoa pode ainda apresentar febre e pele azul-arroxeada (cianose). Apesar desses sinais serem comuns, a silicose tem 3 formas de apresentação e cada uma delas tem sintomas específicos. 

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A silicose crônica causa a formação progressiva de excesso de tecido fibroso nos alvéolos pulmonares (fibrose). Isso acarreta dificuldades em respirar, problemas de oxigenação no sangue, o que pode provocar tontura, fraqueza e enjoo.  Outro órgão afetado pela silicose é o coração, que precisa trabalhar de forma mais intensa para assegurar a oxigenação do organismo. Com isso, o portador da silicose pode desenvolver insuficiência cardíaca

Prevenção

Em 1995, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançaram um programa em conjunto para eliminar globalmente a silicose. O principal objetivo da iniciativa é aplicar conhecimentos nas ações de prevenção primária da doença. Além disso, o programa busca a colaboração dos países membros, visando estabelecer medidas para erradicar a silicose até 2030.

E como tratar as exposições à sílica?

Seguindo a hierarquia prevista na NR-9:

-  Se for uma opção, eliminar o uso de sílica; 

- Evitar a formação de sílica no ambiente, como o jateamento de areia (proibido pela NR-15); 

- Não permitir a propagação de sílica no ambiente; 

- Fornecer os EPI's e respiradores adequados.

O fornecimento de máscaras deverá seguir as diretrizes do Programa de Proteção Respiratória, da Fundacentro, conforme já te contamos aqui no blog, incluindo a realização dos ensaios de vedação.

A Analytics Brasil é o único laboratório no Brasil acreditado AIHA a utilizar o método de análise de difração de raios x para análise de sílica cristalina. Esse método é o único método específico para a fração cristalina o que pode melhorar significativamente a confiabilidadedos resultados em sua empresa. Podemos auxiliá-lo a escolher o melhor e mais econômico método de amostragem, que incluem métodos ativos e métodos de amostragem passiva.

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Referência Bibliográfica

Dissertação de Leandro Assis Magalhães, denominado "Desenvolvimento de Metodologia para Determinação de Sílica Cristalina Respirável para Particulado de Minério Brasileiro por Difração de Raios X"

Artigo 'Silicose', da Sautil

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